Sono excessivo, falta de atenção na sala de aula e outros comportamentos que fogem à normalidade podem indicar sinais de alerta para a depressão infantil.
A depressão não é uma doença restrita a jovens e adultos. O índice de crianças com depressão tem aumentado muito e deixado um alerta aos pais e professores: é preciso identificar os sintomas e agir nos primeiros sinais de depressão.
A depressão pode ter sintomas específicos, mas alguns deles são facilmente observados se olharmos com um pouco de atenção.
Se seu filho anda cansado, sem energia ou perdeu o interesse pelas atividades que antes gostava muito, fique atento. Um dos sintomas mais visíveis da depressão é a apatia e a falta de vontade de realizar tarefas rotineiras, como brincar, jogar, fazer trabalhos escolares ou até mesmo cuidar da própria higiene.
Seja em casa ou na escola, fique de olho não só no que seu filho come, mas também como ele come. Tem rejeitado ou pulado refeições? Tem comido muito mais, e mais vezes, que o habitual? Cuidado, o excesso ou a falta de apetite podem indicar problemas no campo emocional.
Aquela birra ou impaciência pode ser muito mais que querer chamar atenção. Fique de olho nos rompantes de raiva, na falta de paciência e outras alterações de humor. Preste atenção se aquela tristeza repentina, ou vinda de alguma causa específica, permanece por muitos dias ou se agrava com o tempo. Não estar bem todos os dias é extremamente comum, ainda mais quando falamos de crianças e adolescentes, mas é bom ficar alerta no tempo e frequência nas mudanças de humor.
Notas baixas, trabalhos deixados de lado, falta de organização na rotina. À primeira vista, muitos pais podem achar que a criança está apenas sendo desleixada ou não está prestando atenção às tarefas do dia a dia. Fique atento e converse com ela.
Na hora de dormir, o choro é certo e na hora de levantar, não há despertador que dê conta do recado? Muitas crianças apresentam quadro de alteração no sono quanto estão com depressão. Podem dormir por muitas horas e ter sono durante o dia, ou podem apresentar dificuldades para dormir e manter uma noite de sono tranquila.
Pessoas não desenvolvem depressão pelos mesmos motivos, mas alguns fatores são comuns à maioria delas. No caso de crianças, podemos citar questões genéticas, histórico familiar de transtornos emocionais, bullying, perda de entes queridos, violência psicológica ou física, dificuldades escolares, rejeição e muitos outros fatores.
Se você observar que alguns dos sintomas listados acima estão sendo persistentes na rotina do seu filho, o primeiro passo é o diálogo. Tente entender o que está o levando a tais comportamentos e procure não forçar a criança a falar sobre o que sente. Lembre-se que muitas vezes as crianças não se sentem à vontade para tratar de algumas questões com pais e professores, podendo um amigo ser um bom aliado nesses casos. Procurar ajuda profissional de um psicólogo também é essencial para analisar, entender e tratar uma possível depressão.
O afeto e o bom relacionamento com pais, professores, amigos e familiares também são ótimos aliados para que a criança se sinta segura, amada e livre de julgamentos.
Caso ache que seu filho está com depressão, não se sinta culpado e não busque jogar a culpa em algo ou alguém. Focar na solução do problema é sempre o melhor caminho.
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